INTRODUÇÃO
O pimentão (Capsicum annuum L.) pertence à família das Solanáceas, e é uma hortaliça de importância econômica e social no Brasil. No cultivo do pimentão a formação de mudas de qualidade é essencial para a obtenção de plantas vigorosas e produtivas (Castro e Melo et al., 2019). A produção de mudas de pimentão é realizada por meio de sementes, sendo a qualidade destas de fundamental importância, para a eficiência do sistema produtivo.
O tratamento de sementes pode contribuir para melhoria do potencial fisiológico da semente, e por consequência da produção de mudas. O tratamento de semente, usualmente, é realizado com concentração baixa de ingredientes ativos por hectare em comparação com as aplicações foliares, predominantemente devido à área de superfície reduzida e acelera a germinação e melhora o crescimento da planta em comparação com sementes não tratadas (Yaronskaya et al., 2006). Tratamentos que possibilitem acelerar a germinação e emergência de plantas são interessantes. Diversos trabalhos de pesquisa já foram realizados, estudando diferentes procedimentos para tratamentos visando especialmente o controle de patógenos; contudo, é importante avançar para outros aspectos, como a melhoria do aspecto fisiológico. O potencial fisiológico das sementes pode influenciar na emergência de plantas e na qualidade das mudas. A emergência rápida e uniforme e o consequente estabelecimento de estande vigoroso garantem o desempenho adequado das plantas que resultará em um alto rendimento final da cultura e em um produto de qualidade (Nascimento e Pereira, 2016). Neste contexto, o tratamento com reguladores de crescimento pode contribuir para melhorias de germinação e vigor, especialmente em situações de estresse, e para produção de mudas vigorosas. De acordo com Carrera-Castano et al. (2020)estudos recentes deixam claro que a regulação da germinação envolve respostas das sementes à percepção do ambiente ligando o transporte de nitrogênio aos hormônios; ao usar reguladores dependentes de nitrogênio específicos, as sementes também podem modificar as redes gênicas e o equilíbrio hormonal para modular a dormência e a germinação.
Alguns trabalhos de pesquisa recentes indicam que o tratamento de sementes de pimentão, para melhoria do potencial fisiológico, pode contribuir para melhor estabelecimento de plantas; nessa linha de estudo observa-se na literatura resultados promissores com tratamentos com quitosana (Samarah et al., 2020) bioestimulantes, de diversos tipos, como: extratos de algas, silício e substâncias húmicas (Gupta et al., 2022),Trichoderma (Kabilan et al., 2022), entre outros; contudo, ainda são escassos os trabalhos que avaliaram efeitos do tratamento de sementes de pimentão com ácido salicílico, especialmente considerando-se pesquisas realizadas com cultivares utilizadas e disponíveis no Brasil e que avaliam os efeitos na fase de produção de mudas.
O ácido salicílico (AS) desempenha papel durante a resposta da planta a estresses abióticos, como seca, estresse por baixas temperaturas, toxicidade de metais pesados, calor e estresse osmótico, e desempenha um papel crucial na regulação dos processos fisiológicos e bioquímicos durante toda a vida útil da planta (Rivas-San Vicente e Plascencia, 2011).
Em sementes e plantas submetidas a condições de salinidade o AS pode atenuar ou mitigar o estresse por diferentes mecanismos. Honga et al. (2021) observaram que o AS modulou beneficamente a distribuição de moléculas sinalizadoras de hormônios endógenos, como ácido abscísico, giberelina, ácido indol-3-acético, e que o AS exógeno equilibrou os potenciais osmóticos e reduziu o dano osmótico à membrana plasmática, mediando os perfis de acúmulo de íons como Na+, K+ e Ca2+, bem como metabólitos compatíveis, como prolina e açúcar solúvel em sementes de Leymus chinensis. Em sementes de ervilha, Ahmad et al. (2022) observaram que o AS aliviou o efeito adverso da salinidade, mesmo em níveis de salinidade mais altos, induzindo sistemas antioxidantes enzimáticos e não enzimáticos, açúcares solúveis e acúmulo de prolina e regulando a homeostase iônica juntamente com a regulação positiva de antiportadores Na+/H+.
O AS é considerado uma classe de hormônio vegetal (Ding e Ding, 2020) tendo recebido essa classificação na década de 1990 (Raskin, 1992), e como tal, interage com os demais fitohormonios no metabolismo vegetal, sendo necessário um equilíbrio entre estes para determinada resposta (Pacifici et al., 2015). De acordo com Li, Sheerin, Von Roepenack-Lahaye, Stahl & Hiltbrunner (2022) O AS faz a mediação na regulação do crescimento afetando a divisão e expansão celular;genes conhecidos como NPRs (não expressor do gene 1 relacionado à patogênese) ou outros SABPs (Proteínas de ligação com AS)se ligam ao AS para modular a transcrição de genes-chave (como os associados com o ciclo celular e afrouxamento da parede celular) ou no crosstalk com outros hormônios (como auxina, giberelinas e etileno) em positividade ou maneira negativa e, em seguida, regulam a divisão ou expansão celular, finalmente modificando o crescimento da planta.
Avaliando o efeito de tratamento com AS em plantas de pimentão (Kumar et al. 2022) observaram que a dose de 1mM foi eficiente para mitigar o efeito do estresse por salinidade, em uma pesquisa realizada em Pulsa Dehli, na Índia. Por sua vez, Agoncillo (2018) observou efeito positivo do tratamento de sementes de pimentão, cultivar Exotica, com doses entre 0,5 e 0,1 mM na germinação.
Desta forma, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar o efeito do tratamento de sementes de diferentes cultivares de pimentão, com diferentes doses de ácido salicílico, no potencial fisiológico de sementes e na produção de mudas.
MATERIAL E MÉTODOS
A pesquisa foi realizada em laboratório e em estufa agrícola, em duas etapas. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, para o experimento de laboratório, e em blocos casualizados, para o experimento realizado na estufa agrícola, em esquema fatorial 2 x 4 (cultivares x doses). As cultivares utilizadas foram All Big e Ikeda. O tratamento de sementes foi realizado com ácido salicílico nas doses de: 0, 0,1, 0,2, e 0,4 (mM); as doses foram escolhidas baseadas em testes preliminares realizados; as sementes foram umedecidas em placas de petri com volume de calda de 2,5 mL para cada tratamento e deixadas secar naturalmente sobre bancada por um período de 24 horas; durante esse tempo a solução se aderiu a camada externa da semente, formando uma espécie de película de proteção a semente. Após o tratamento, as sementes foram avaliadas quanto ao potencial fisiológico, em laboratório, e quanto aos efeitos na produção de mudas, conforme metodologia descrita a seguir.
Testes realizados em laboratório
Teste de germinação: realizado a partir da metodologia de Regras para Análise de Sementes (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2009), a análise conteve quatro repetições com 50 sementes cada, sobre papel germitest umedecido 2,5 vezes o seu peso com água destilada em caixas plásticas do tipo gerbox e submetidas à câmara de germinação regulada a 25 ºC e nos sete e 14 dias após semeadura (DAS) foi realizada a contagem de plântulas normais e anormais. Índice de Velocidade de germinação: foram realizadas contagens diárias de sementes germinadas, durante o teste de germinação, e o índice calculado de acordo com a fórmula proposta por Maguire (1962).Teste de germinação em estresse salino: metodologia também baseada no Regras para Análise de Sementes (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2009). A diferença dos demais testes foi que o papel germitest foi umedecido com solução de NaCl (cloreto de sódio) segundo Ahmed et al. (2020), nas concentrações de 0, 20, 40 e 60 mM. Para este teste inicialmente foi conduzido com sementes sem tratamento com ácido salicílico para visualizar qual dose o efeito foi mais negativo. Depois da análise estatística foi então chegado a dose de efeito mais negativo em relação a salinidade e testado com as sementes de pimentão tratadas com ácido salicílico. Crescimento de plântulas: 20 plântulas foram retiradas aleatoriamente de cada repetição, de cada tratamento, e determinado o comprimento de raiz e de parte aérea com auxílio de régua graduada (cm) de acordo com metodologia descrita por Nakagawa (1999), aos 14 DAS.
Testes realizados em estufa agrícola
A emergência de plantas, a altura de mudas e o número de folhas foram avaliados aos 7, 14, 21, 28 e 35 DAS, conforme metodologia descrita a seguir.
Emergência de plantas: quatro repetições de 100 sementes foram distribuídas em bandejas de 162 células (31 ml por célula), com substrato comercial para hortaliças (composição: Casca de pinus bio estabilizada; pH: 6,0; CE: 1,6 mS/cm; Densidade: 375 kg/m3 e Capacidade de Rentenção de água de 60% m/m), dispostas sobre bancada, com irrigação por aspersão.
Altura de mudas: 20 plantas, aleatoriamente, de cada repetição foram utilizadas para a determinação da altura de plantas, medindo-se a distância entre o colo da planta e o seu ápice, com régua graduada em cm. Número de folhas: foram contabilizadas o número de folhas por planta, em 20 plantas, aleatoriamente de cada repetição. Comprimento de raízes: aos 35 DAS foram avaliadas 20 plantas, por repetição, retiradas do substrato aleatoriamente, lavadas em água e secas com papel toalha, e posteriormente realizada a medição com régua graduada. Massa seca de raízes e de parte aérea de plantas: posteriormente as avaliações de comprimento, as mesmas mudas, avaliadas aos 35 DAS, foram seccionadas na região do colo, separando-se a parte aérea da parte radicular, colocadas separadamente em sacos de papel identificados por tratamento e repetição, e levadas ao laboratório, para secagem em estufa de ar forçado a 65°C por 72 horas, até que atingissem a massa constante;, passado este momento, retirou-se as amostras, colocou-se em dessecador, e após esfriarem procedeu-se a pesagem em balança de precisão de 0,0001g, para a determinação massa seca da parte aérea e das raízes.
Os resultados obtidos em ambos experimentos foram submetidos à análise de variância, comparação de médias, para o fator cultivar e de regressão, para o fator doses (p<0,05) no software SISVAR®.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Experimento realizado em laboratório
Para as variáveis de índice de velocidade de germinação e germinação de sementes de pimentão, tratadas com AS, observou-se diferenças entre as cultivares testadas, com desempenho superior da Ikeda em relação a All Big (Tabela 1); já em relação as doses de AS testadas, foram constatadas diferenças, em relação ao percentual de germinação, para ambas cultivares (Figuras 1A e 1B); para a cultivar All Big houve incremento de aproximadamente 20% na germinação de sementes de pimentão na menor dose testada (0,1 mM), já na cultivar Ikeda observou-se efeito de redução da germinação na dose de 0,2 mM Pesquisas realizadas com outras espécies já indicaram que os efeitos dos tratamentos com AS podem ser diferentes em cada cultivar. Torun et al. (2020) constataram em sementes de cevada que os efeitos do tratamento exógeno com AS dependeram tanto do momento do tratamento quanto da cultivar à qual foi aplicado.
*Médias seguidas de mesma letra maiúscula na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05).
De acordo com Arif et al. (2020) o AS melhora vários processos fisiológicos, como a germinação. A aplicação exógena de AS causa diferentes efeitos no desenvolvimento da planta, incluindo a germinação de sementes; diferentes concentrações de AS em diferentes espécies de plantas têm efeitos estimulantes ou bloqueadores no desenvolvimento (Koo et al., 2020). Em sementes de Limonium bicolor o tratamento com ácido salicílico aumenta o teor de giberelinas e diminui o teor de ácido abscísico, com aumento da germinação das sementes (Liu et al., 2019). O balanço entre Giberelinas (GA) e Ácido Abscísico (ABA) é um dos principais fatores envolvidos na germinação de sementes. De acordo com Li, Sun & Liu (2022) a germinação de sementes é uma etapa crítica no ciclo de vida de plantas controladas pelos fitohormônios ácido abscísico e giberelinas, em direções opostas, com ABA inibindo e GA promovendo a germinação (Yang et al., 2020). Em relação ao crescimento de plântulas foram observadas diferenças em relação as cultivares, com maior crescimento de parte aérea de plântula para All Big e de raízes para Ikeda (Tabela 1). Para o fator doses de AS, apenas para a cultivar Ikeda foi observado efeitos, para comprimento de raízes, com redução de crescimento em função das doses testadas, conforme pode ser observado na Figura 2.
A resposta ao AS é dependente da dose utilizada. Avaliando o efeito de tratamentos com AS em sementes de cevada, Yanik et al. (2018) observaram que em baixa concentração de AS houve aumento da taxa de germinação, e alongamento das raízes; já concentrações mais altas de AS resultaram no acúmulo de H2O2 devido ao aumento superóxido dismutase e menor atividade de catalase, e concomitantemente ocorreu diminuição da taxa de germinação e do crescimento da raiz. Pequenas diferenças entre as doses utilizadas podem causar efeitos promotores ou inibidores de crescimento, conforme já relatado na literatura científica por diversos autores (Bagautdinova et al., 2022). Em sementes de lentilha concentrações de 0,1 a 0,5 mM estimulam o crescimento de raízes, contudo, em concentração de 1mM ocorre efeito inibitório (Chen et al., 2021); em pepino, concentrações de AS de 10-50 µM causam maior crescimento das raízes, enquanto que em 0,1 a 0,5 µM causaram redução (Singh et al., 2010).
Em relação as respostas do tratamento de sementes de pimentão com AS no potencial fisiológico em condição de estresse por salinidade, observou-se diferenças apenas em relação as cultivares testadas, sem efeitos de doses (tabela 2); a cultivar Ikeda apresentou maiores médias de germinação (índice de velocidade e porcentagem) e comprimento de raízes de plântulas, porém, menores médias de comprimento de parte aérea de plântulas em relação a cultivar All Big (Tabela 2). Ainda foi possível observar que ambas cultivares tiveram valores de germinação semelhantes aos obtidos no teste em condições normais (tabela 1), sem demonstrar efeitos prejudiciais em função das condições de salinidade utilizadas.
*Médias seguidas de mesma letra maiúscula na coluna na linha não diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05).
Experimento realizado em estufa agrícola
Quanto a emergência de plantas observou-se diferenças entre as cultivares, aos sete e 14 DAS, com melhor desempenho da Ikeda (Tabela 3). Nota-se que a cultivar All Big teve uma emergência mais lenta, comparativamente a Ikeda, contudo, a partir de 21 DAS obteve médias semelhantes, com exceção no tratamento com AS na dose de 0,4mM, a qual teve menor porcentagem de emergência, comparativamente a Ikeda.
*Médias seguidas de mesma letra na coluna, para cada variável, não diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05).
Os resultados obtidos em relação aos efeitos do tratamento de sementes de pimentão com AS, para emergência de plântula, de forma geral, não indicam efeitos positivos para as doses testadas. Apenas para a cultivar All Big, ocorreu diferenças entre as doses, ocorrendo pequena redução na maior dose testada, para todos os períodos avaliados de 14, 21, 28 e 35 DAS (Figura 3).
Os pequenos efeitos observados na emergência de plantas podem estar associados ao mecanismo de ação do AS. A aplicação exógena de AS em sementes, como no tratamento utilizado nessa pesquisa, pode provocar respostas pelo aumento dos níveis endógenos de AS (El-Mergawi et al., 2020). Avaliando os efeitos da aplicação de AS em sementes de milho, El-Mergawi et al. (2020) constataram que aplicação 0,25 mM não produziu efeitos nos níveis endógenos de AS em plantas em casa de vegetação, comparativamente ao controle, embora essa alteração tenha ocorrido no teste de germinação em ambiente de laboratório. Muitos trabalhos na literatura indicam efeitos do AS na emergência de plantas, porém, a maioria em situações de estresses abióticos, como salinidade, seca, baixas temperaturas.
Em relação a altura de mudas, observou-se pequenas diferenças entre as cultivares, com menores médias para a cv All Big, aos 14 DAS, porém, a partir de 21 DAS os valores ficaram muito próximos da cv Ikeda (Tabela 4); devido ao atraso ocorrido na emergência de plantas, para cv All Big, relatado anteriormente, é provável que esse fator tenha contribuído para menor velocidade de crescimento da parte aérea das mudas. Não foram observados efeitos positivos do tratamento das sementes de pimentão com AS, ocorrendo apenas diferença entre as doses aos 21 DAS, para a cultivar Ikeda, conforme pode ser observado na figura 4.
*Médias seguidas de mesma letra na coluna, para cada variável, não diferem entre si pelo Teste de Tukey (p<0,05).
Em relação ao número de folhas observou-se diferenças entre as cultivares, com menores médias para All Big aos 21 DAS (Tabela 5); contudo a partir de 28 DAS essa mesma cultivar aumentou a sua produção de folhas de forma superior a Ikeda; esta última teve desenvolvimento inicial mais rápido, porém, depois não desenvolveu muito nas semanas seguintes (Tabela 5). De forma geral, em ambas cultivares, aos 35 DAS, as médias ficaram em torno de 4 folhas, o que é um valor adequado, considerando-se o ideal para Nascimento e Pereira (2016) se fazer o transplante de mudas. Quanto ao efeito de doses, apenas para a cultivar Ikeda, aos 21 DAS, e para cultivar All Big aos 28 DAS houve efeito benéfico, com incremento do número de folhas na dose de 0,1mM de AS (Figura 5 A e B).
*Médias seguidas de mesma letra na coluna, para cada variável, não diferem entre si pelo Teste de Tukey (p<0,05).
Quanto ao desenvolvimento das raízes das mudas não foram observadas diferenças entre cultivares e doses de AS para comprimento (Tabela 6); para acúmulo de massa apenas observou-se diferenças entre as cultivares, com menor desempenho, de da cultivar Ikeda em todas as doses de AS testadas, para raízes, e nas doses de 0,2 e 0,4 mM de AS para parte aérea (tabela 6). Para a cultivar All Big, foram observados efeitos de doses de AS, com redução discreta (2mg.plantula-1) no acúmulo de massa seca de parte aérea em função do aumento das doses (Figura 6). Cabe ressaltar, que além do tamanho da parte aérea e do número de folhas, o acúmulo de massa seca está associado a capacidade fotossintética da planta. Vários estudos sugerem que o AS pode ter um efeito positivo na germinação ou no crescimento de várias espécies de plantas; no entanto, o AS também pode atuar como um fator de estresse, influenciando negativamente em vários processos fisiológicos. Seu modo de ação depende muito de vários fatores, como a espécie vegetal, as condições ambientais (luz, temperatura, etc.) (Janda et al., 2014).
*Médias seguidas de mesma letra na coluna, para cada variável, não diferem entre si pelo Teste de Tukey (p<0,05).
CONCLUSÕES
Nas condições em que foi realizada essa pesquisa, de forma geral, não foram observados efeitos de incremento no potencial fisiológico de sementes de pimentão, cultivares All Big e Ikeda, em função do tratamento de sementes com doses entre 0 a 0,4mM de AS. Ainda, não se observou efeitos positivos de estimulo de crescimento de mudas, produzidas em estufa agrícola, em função do tratamento de sementes de pimentão, cultivares All Big e Ikeda, com doses entre 0 a 0,4mM de AS. Ainda, observou-se redução em alguns parâmetros, tanto em laboratório, quanto em casa de vegetação, com o aumento das doses, especialmente para a cultivar Ikeda, que de maneira geral teve um efeito inibitório com o aumento das doses de AS.